GOVERNO REPÕE SERVIÇOS DE RADIOTERAPIA E DENUNCIA SABOTAGEM NO SISTEMA DE SAÚDE

Segundo o dirigente, a interrupção do serviço deveu-se a um acto de sabotagem, detectado quando se encontrou água no sistema que deveria conter gás, essencial para o funcionamento adequado dos equipamentos.

“Alguém colocou água onde devia haver gás”, afirmou o Ministro, sem avançar datas exactas ou identificar os responsáveis. O governante classificou o incidente como um claro acto de sabotagem.

Durante o período de inoperacionalidade da radioterapia, centenas de pacientes oncológicos viram-se obrigados a recorrer a unidades privadas, tanto dentro como fora do país, com custos significativamente mais elevados.

Apesar dos constrangimentos enfrentados, o Ministro expressou satisfação com a reposição do serviço.

“Hoje é um dia de celebração. Estamos a devolver a terapia aos moçambicanos”, declarou, referindo-se ainda ao plano de reactivação progressiva dos serviços de radioterapia, suspensos desde 2024 devido a avarias técnicas.

Com esta retoma, o Ministério da Saúde pretende fortalecer a capacidade de resposta do Sistema Nacional de Saúde no combate ao cancro e garantir maior acesso a cuidados especializados para a população.

GABINFO ASSEGURA QUE VAI CONTINUAR A ORIENTAR E A FORMAR OS COMUNICADORES DO GOVERNO

A garantia foi dada, neste sábado (2/8), em Chidenguele, Província de Gaza, pela Directora do Gabinete de Informação (GABINFO), Emília Moiane, durante a cerimónia de encerramento do Fórum dos Comunicadores do Governo realizado de 1 a 2 de Agosto do presente ano.

Dirigindo-se aos participantes, Emília Moiane, disse que o país precisa de uma comunicação pública coerente, unida, que fale com clareza e com sentido estratégico.

“O GABINFO ira continuar a orientar, formar e acompanhar-vos nesse esforço colectivo. É neste espírito que apresentamos, no presente Fórum, a estratégia de comunicação e imagem do Governo 2025-2030 e o respectivo plano de acção. Este documento é mais do que um roteiro técnico, é a bússola que deve orientar para onde queremos levar a comunicação pública nos próximos anos”.

Em jeito de fecho, Moiane reiterou que a comunização pública é uma função estratégica da governação. ” É central, é através dela que o Estado se apresenta, se justifica, se humaniza e se aproxima do cidadão. Vamos fazer da nossa comunicação uma ferramenta de confiança, de unidade nacional e de progresso”.

TEÓFILO NHAMPOSSA APELA À SERIEDADE E RESPONSABILIDADE NA COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

O Director de Comunicação e Imagem do Ministério do Interior, Teófilo Nhampossa, apelou hoje, 2 de Agosto, aos Comunicadores do Governo para que exerçam a sua missão com seriedade e responsabilidade, reforçando que a comunicação pública deve ser científica, ética e estratégica, com impacto directo na percepção da governação junto da sociedade.

Falando à margem do Fórum dos Comunicadores, evento promovido pelo Gabinete de Informação (Gabinfo) cujo pano caiu este Sábado no Posto Administrativo de Chidenguele, do Distrito de Manjacaze, Província de Gaza, Nhampossa saudou a iniciativa que reuniu comunicadores de várias gerações e níveis da Administração Pública, desde os órgãos centrais até aos Serviços Provinciais.

Destacou, ainda, que a formação serviu como “ponto de partida” e uma ferramenta essencial para aprimorar a comunicação institucional.

“A comunicação é uma ciência. Se quisermos fazê-la sem improvisos, então temos que dominar seus pressupostos”, disse a fonte, sublinhando que o comunicador deve funcionar como ponte entre a instituição que representa e a sociedade.

O nosso entrevistado defende que comunicar bem exige planeamento, alocação de recursos, actualização constante e capacidade de adaptar estratégias ao ambiente em mudança.

“Trata-se de um investimento necessário para garantir uma comunicação pública eficaz, alinhada com os objectivos da governação. Só desse modo é que estaremos a comunicar e comunicar bem”, concluiu.

O Fórum dos Comunicadores é um evento anual que reúne profissionais de comunicação governamemtal e política, tendo como objectivo aprimorar a qualidade da informação veiculada a favor da promoção da imagem das instituições públicas.

Gabinfo prepara regulamento para rádios comunitárias

O Gabinete de Informação (GABINFO) está envolvido em trabalhos preparatórios para a elaboração do regulamento das rádios comunitárias.

O facto foi revelado ontem, em Maputo, pelo director desta instituição governamental, Ezequiel Mavota, durante a apresentação do relatório do estudo sobre o papel das rádios comunitárias no processo de desenvolvimento socioeconómico do país.

“É reconhecendo o nobre papel das rádios comunitárias que o GABINFO tem licenciado rádios comunitárias para vários pontos do país, estando neste momento a mobilizar esforços para elaboração do regulamento das rádios comunitárias”, disse Mavota, citado pela AIM.

O estudo enquadra-se nas acções do Governo, com vista à materialização da estratégia e política de informação visando melhorar os serviços prestados pela comunicação social.

Na ocasião, Mavota contou que o objectivo do estudo é aferir das populações beneficiárias das rádios comunitárias o nível de contribuição das estações emissoras no processo de desenvolvimento local.Joaquim Chissano foi Presidente de Moçambique de 1986 a 2005.

Directora do GABINFO diz que não há evidência de que Amade estava a fazer trabalho jornalístico

A Directora do Gabinete de Informação diz que não há evidências de que Amade Abubacar estava a fazer trabalho jornalístico quando foi detido. Segundo Emília Moiane, no momento da sua detenção, o jornalista não trabalhava para o Instituto de Comunicação Social.

No encontro havido esta semana entre o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário e editores de diversos órgãos de comunicação, os jornalistas manifestaram a sua indignação em relação à detenção do jornalista Amade Abubacar.

A directora do Gabinete de Informação, Emília Moiane, disse, no encontro, que a instituição está a acompanhar o caso e revelou que, na ocasião da detenção, Abubacar não trabalhava para o Instituto de Comunicação Social e que não sabia se estava num outro órgão de comunicação.

Quem também está a acompanhar o caso desde o princípio é o Misa-Moçambique, que na pessoa do seu Presidente, Fernando Gonçalves, esclarece que não é necessário que um jornalista esteja vinculado a um órgão para realizar trabalho jornalístico.

O jornalista Amade Abubacar está detido há 21 dias.

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